sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

OS ESCOTEIROS DO ROCK - REVISTA ÉPOCA!

Como o politicamente correto NX Zero se tornou a maior banda brasileira. E a mais comportada
Por: Rodrigo Turrer

A banda é destaque mais uma vez na revista época confira abaixo uma prévia da matéria:

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O guitarrista Gee e o vocalista Diego produzem o frenesi coletivo de milhares de fãs do NX Zero em Campinas, no interior paulista.

O rock pode ter virado uma coleção de idéias preconcebidas, atitudes emprestadas e gestos batidos. Ainda é nele que parte da juventude se refugia para dar vazão à rebeldia. Mas foi-se o tempo em que a “atitude” de uma banda de rock era medida pelo número de encrencas que seus músicos arranjavam.

A prova de que o bom mocismo foi incorporado ao rock nacional está no grupo de maior sucesso de hoje, o NX Zero. O vocalista Diego José Ferrero, o Di (de 23 anos), o baterista Daniel Weksler, o Dani (de 22), o baixista Conrado Lancerotti Grandino (de 22) e os guitarristas Filipe Duarte Pereira, o Fi (de 21), e Leandro Franco da Rocha, o Gee (de 21), são cinco jovens educados de classe média. Não fumam, bebem pouco e detestam confusão. “Não fazemos pose de mau”, diz Conrado dentro de um camarim simples e organizado antes de um show em São José dos Campos, São Paulo.

“Temos de respeitar quem trabalha para deixar tudo isso arrumado para a gente”, afirma Conrado. Há alguma rebeldia domesticada, conservada em tatuagens espalhadas pelo corpo, cabelos desgrenhados e ensebados e roupas cuidadosamente largadas. “Damos pouca atenção ao visual. Nada é planejado, tudo é espontâneo”, diz o vocalista Di. “A gente não tenta passar alguma coisa definida.” Isso explica o nome do grupo. NX Zero vem de Nexo Zero, que quer dizer exatamente isso: nada. “A idéia era ter um nome em português sem nenhum significado”, afirma Di.

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