domingo, 8 de novembro de 2009

[VÍDEO] Nx Zero no TV Xuxa.

Os meninos do NX Zero voltaram ao TV Xuxa para cantar seus maiores sucessos no palco do programa! Di, Gee, Caco, Fi e Dani interpretaram “Cartas pra você”, “Razões e emoções” e “Daqui pra frente”. Eles falaram sobre o novo CD e sobre a nova fase da banda e Di ainda falou sobre o namoro com a atriz Mariana Rios!
Quer ver como foi? Confira o vídeo abaixo.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Com influências internacionais e mais peso, NX Zero lança ‘Sete chaves’

Com guitarras mais pesadas e influências de nomes internacionais como Red Hot Chili Peppers e Audioslave, o NX Zero chega ao terceiro álbum escoltado por Rick Bonadio, produtor cujas crias vão de Mamonas Assassinas a Titãs. Intitulado “Sete chaves”, o álbum é o primeiro do quinteto paulistano a ganhar uma capa conceitual.

“No começo da banda, é legal mostrar como a gente é. No terceiro disco, a gente já não tinha mais essa necessidade. Estávamos loucos para fazer uma coisa assim”, explica o guitarrista Gee Rocha, que forma o grupo ao lado de Di Ferrero (vocal), Fi Ricardo (guitarra), Caco Grandino (baixo) e Daniel Weksler (bateria). “A maior diferença em relação ao nosso trabalho anterior está nas composições e na sonoridade”, diz. “Acho que a gente avançou, amadureceu muito.”

“Além de faixas maiores, também há canções diferentes, como ‘Só rezo’, com letra do Di e música minha. A história surgiu quando ele foi no Complexo do Alemão com o Junior, do Afroreggae. Ele viu coisas que nunca tinha visto antes e fez a letra logo em seguida. A gente se respeitou muito e se ajudou para que isso acontecesse. Foi o disco mais gostoso de trabalhar”, conta Gee, destacando a importância de Bonadio no processo. “Passamos dois meses trabalhando no estúdio Midas e ele nos mostrou muita coisa, chamou nossa atenção para detalhes de músicas de outras bandas, como o Green Day.”

A faixa “Subliminar”, por exemplo, ganhou mais groove graças ao produtor. “Estávamos com dificuldades para fazer o arranjo, e o Rick sugeriu fazer um funk. Na hora, comentei que poderia não ficar muito bom. Ele falou: ‘Gee, escuta uma coisa: isso é o que eu mais sei fazer’. O resultado ficou irado”, comemora.

Os temas amorosos também ficaram em segundo plano. “O legal desse disco de modo geral é que o Di contou nas letras muito do que nós passamos. Pensamos em desistir e ao mesmo tempo ralamos para esperar a nossa vez. É uma mensagem para que as pessoas sigam os seus sonhos. Não há uma fórmula para conseguir as coisas de um dia para o outro. No começo, passamos por uma crise séria quando o primeiro vocalista saiu. Às vezes, o cansaço, o estresse e a insegurança nos fazem pensar em desistir.”

Agora seguro, Gee conta que o NX Zero não tem medo de perder a identidade nem se preocupa com rótulos. “A gente tem muitas influências, escuta todo tipo de banda. Não seria justo falar que somos emos porque não somos, mas também não acho justo só ficar falando que não somos, porque tem gente que se considera emo e gosta disso. Tem fãs nossos que gostam de ser rotulados como emos.”

“Quem quiser rotular a gente assim, pode rotular, já passamos dessa fase. A gente não é mais novidade. Quem deve estar sofrendo agora como sofremos no começo são os mais novos, como o Cine e o Restart. Hoje o NX Zero tem o som do NX Zero, como tem o som d’O Rappa, do Skank, do Jota Quest. Fazemos um som do Brasil. No final, é tudo rock.”

Para o guitarrista, a fidelidade dos fãs é importante para o sucesso de um grupo. “São eles que mandam. Uma banda só ganha prêmio se eles votarem. Pra fazer sucesso, tem de ter um disco bom, tocar na rádio, e ter fãs fiéis. Você só vai ser esquecido se não der atenção para a mídia. Só vai aparecer quem estiver ali trabalhando”, diz.

“Graças a deus, nossos fãs têm consciência de que a gente se preocupa com o disco, com a ordem em que as músicas devem ser ouvidas. Eles baixam nosso álbum e depois compram o CD, sabem que a gente ralou pra fazer. O problema são as pessoas que podem comprar mas não compram por causa da cultura do download.”

Fonte: G1

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

NX Zero revela seus segredos

Na última terça, o D+ esteve onde muita gente gostaria: frente a frente com o NX Zero. Na verdade, com Di, Dani e Fi. O trânsito de São Paulo não permitiu que Gee e Caco chegassem a tempo para a entrevista, a primeira de 15 marcadas para aquele dia. O bate-papo rolou na Universal Music, no Paraíso.

Dani tomava remédio para gripe, quando Di entrou na sala. Tinha chegado do Rio onde estava com a namorada, a atriz Mariana Rios. Antes, mandou twitts para informar aos fãs o que estava fazendo. "Viciei nisso", diz. Fi chegou minutos depois da primeira pergunta sobre como definem Sete Chaves? Quer saber a resposta? Confira a entrevista.

D+: Como definem Sete Chaves (o quarto CD da banda, com 14 faixas)?
DANI: Depois de três meses de preparação, a expectativa era absurda para o lançamento. Foi tudo programado.
DI: Quisemos nos reiventar e isso foi natural. Fizemos tudo muito unidos. Cada instrumento tem personalidade (com direito a solo de guitarra). É barulheira, rock''n''roll. O trabalho está maduro, mais agressivo, com liberdade musical. Quando assinamos contrato, tínhamos 18 anos. Aprendemos, inclusive, a não expor a vida pessoal.

D+: Por que um cadeado com engrenagens para ilustrar a capa?
DANI: Porque queríamos passar a ideia de segredo. O objetivo é que se desvende cada música, aos poucos.
DI: As engrenagens são uma homenagem para os fãs e para a galera que trabalha com a gente. São eles que movem as engrenagens do NX Zero.

D+: O que a canção de trabalho Espero a Minha Vez (faixa três) quer transmitir?
DI: Fala de coisas que passamos durante os oito anos de banda. Foi uma batalha chegar até aqui e é uma batalha maior para nos manter. Seguimos nosso sonho, apesar de algumas pessoas terem dito que não ia dar certo.

D+: O que é Insubstituível (faixa 4)?
DI: A NX Zero, que é mais do que uma banda. Fazemos tudo juntos. O que a gente é a gente toca. Não somos diferentes dali de cima do palco.

D+: Já tiveram de Zerar e Recomeçar (faixa 6) alguma coisa na vida?
FI: Muitas, sempre. Cada CD é um recomeço. É preciso parar e pensar antes.

D+: É complicado trabalhar sob pressão para ter sempre novos projetos?
DANI: A pressão estimula a ter ideias e a pensar em coisas legais.
DI: Confidencial (faixa 8), por exemplo, não saía de jeito nenhum. Daí conversei com o Dani e terminamos juntos.

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NX Zero quer atrair fãs mais velhos com novo álbum

Em Sete Chaves banda mostra mais maturidade e outras influências; turnê começa em março.

Mais seguros e com vontade de explorar novas influências musicais, Di Ferrero (vocal), Gee Rocha (guitarra e vocais), Fi Ricardo (guitarra) e Caco Grandino (baixo), do NX Zero, quiseram arriscar mais no novo CD. O recém-lançado Sete Chaves revela uma nova fase da banda, cheia de novas apostas. Com isso, esperaram atrair um público mais velho, sem deixar de agradar os adolescentes.

Para satisfazer os jovens, os músicos dizem buscar alternativas para não perder o contato com o público. Uma das armas usadas por eles é a internet. Dani Weksler (bateria) contou ao R7 o que os fãs podem esperar do novo trabalho e revelou que a nova turnê começa em março de 2010.

R7- Como foram as gravações de Sete Chaves, e o que rolou de diferente em relação às outras vezes em que vocês gravaram?
Weksler -
Dessa vez tivemos a oportunidade de fazer a pré-produção do disco no Midas Estúdio, que é o mesmo onde gravamos. Foram dois meses de trabalho, tivemos muito mais tempo para experimentar, e o nosso produtor, o Rick Bonadio, participou mais, ficou mais do nosso lado, se envolveu mais com as gravações. Essa pré-produção foi tão boa que conseguimos gravar o disco em apenas 28 dias.

R7- Em termos musicais, o que mudou?
Weksler -
Nossas letras agora abordam temas diferentes, tem dinâmicas musicais diferentes, e influências sonoras bem diversificadas em relação aos anteriores. Pudemos experimentar mais timbres, trouxemos para o nosso som influências das coisas que a gente ouve no nosso dia a dia.O resultado ficou mais visceral, mais real, com mais personalidade, fugindo do padrão que rola no rock atual. Quem ouvir com fone vai curtir muito, pois existem muitos mais detalhes para o pessoal curtir.

R7-Como surgiu o nome Sete Chaves? Nenhuma música do disco tem esse título, não há essa frase em nenhuma delas. Tem a ver com o conceito desse trabalho?
Weksler -
Sem dúvidas. Aprendemos com o tempo, com o nosso momento, sem apressar nada, tudo a seu tempo. Hoje, temos capacidade para fazer coisas que a gente gostaria de ter feito antes, mas que ainda não tínhamos condições técnicas e a maturidade para fazer. É como se essas coisas estivessem fechadas a sete chaves dentro de nós, e agora saíssem, nesse CD.

Clique AQUI para conferir o resto da entrevista.

Gripe Suína ajudou NX Zero a lançar novo álbum

Depois do lançamento do disco Agora, em 2008, o NX Zero enfrentou uma longa agenda de shows pelo Brasil. Sem tempo para compor novas músicas, o grupo paulistano teve uma "ajudinha" da Gripe Suína para interromper a sequência de apresentações para iniciar os trabalhos de Sete Chaves, seu disco mais recente.

"O que deu certo é que na hora da gente voltar a fazer muitos shows veio a Gripe Suína e muitos pais não queriam deixar os filhos saírem. Foi exatamente nessa hora que a gente começou a trabalhar no novo CD", conta o baterista Daniel Weksler em entrevista ao Terra. "Querendo ou não, sem a gente ter planejado isso, foi a época em que a gente conseguiu se focar no álbum. Conseguimos ficar um mês só compondo."

Fonte: Terra