segunda-feira, 2 de novembro de 2009

NX Zero quer atrair fãs mais velhos com novo álbum

Em Sete Chaves banda mostra mais maturidade e outras influências; turnê começa em março.

Mais seguros e com vontade de explorar novas influências musicais, Di Ferrero (vocal), Gee Rocha (guitarra e vocais), Fi Ricardo (guitarra) e Caco Grandino (baixo), do NX Zero, quiseram arriscar mais no novo CD. O recém-lançado Sete Chaves revela uma nova fase da banda, cheia de novas apostas. Com isso, esperaram atrair um público mais velho, sem deixar de agradar os adolescentes.

Para satisfazer os jovens, os músicos dizem buscar alternativas para não perder o contato com o público. Uma das armas usadas por eles é a internet. Dani Weksler (bateria) contou ao R7 o que os fãs podem esperar do novo trabalho e revelou que a nova turnê começa em março de 2010.

R7- Como foram as gravações de Sete Chaves, e o que rolou de diferente em relação às outras vezes em que vocês gravaram?
Weksler -
Dessa vez tivemos a oportunidade de fazer a pré-produção do disco no Midas Estúdio, que é o mesmo onde gravamos. Foram dois meses de trabalho, tivemos muito mais tempo para experimentar, e o nosso produtor, o Rick Bonadio, participou mais, ficou mais do nosso lado, se envolveu mais com as gravações. Essa pré-produção foi tão boa que conseguimos gravar o disco em apenas 28 dias.

R7- Em termos musicais, o que mudou?
Weksler -
Nossas letras agora abordam temas diferentes, tem dinâmicas musicais diferentes, e influências sonoras bem diversificadas em relação aos anteriores. Pudemos experimentar mais timbres, trouxemos para o nosso som influências das coisas que a gente ouve no nosso dia a dia.O resultado ficou mais visceral, mais real, com mais personalidade, fugindo do padrão que rola no rock atual. Quem ouvir com fone vai curtir muito, pois existem muitos mais detalhes para o pessoal curtir.

R7-Como surgiu o nome Sete Chaves? Nenhuma música do disco tem esse título, não há essa frase em nenhuma delas. Tem a ver com o conceito desse trabalho?
Weksler -
Sem dúvidas. Aprendemos com o tempo, com o nosso momento, sem apressar nada, tudo a seu tempo. Hoje, temos capacidade para fazer coisas que a gente gostaria de ter feito antes, mas que ainda não tínhamos condições técnicas e a maturidade para fazer. É como se essas coisas estivessem fechadas a sete chaves dentro de nós, e agora saíssem, nesse CD.

Clique AQUI para conferir o resto da entrevista.

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