Em turnê de divulgação do segundo CD, Agora, o NX Zero coleciona histórias de fãs, principalmente moças, capazes de fazer qualquer coisa para manter contato com os rapazes. "Uma vez, a gente estava em uma cidade do interior e tinha uma garota que se escondeu no porta-malas do nosso carro", revela o guitarrista e compositor Gee Rocha, que divide a linha de frente e o papel de símbolo sexual das adolescentes com o vocalista Di Ferrero.
"Teve uma amiga nossa do fã-clube de São Paulo que viajou até Fortaleza só para nos ver. Ela gastou tudo o que tinha com a viagem de avião e, quando chegou lá, não tinha nem dinheiro para comer. Nós demos para ela", relembra o instrumentista.
O histórico de loucuras cometidas pelas admiradoras dos rapazes é renovado diariamente. "Hoje mesmo (ontem) uma mina chegou para mim e disse que tinha pichado o nome do Di com um coração enorme na rua em que ele mora. É tão grande que ele consegue ver lá de cima do apartamento dele".
SEM DESLUMBRAMENTO - Gee garante que não se deslumbrou com os discos de ouro e shows lotados. Aliás, ele até se ressente quando não dá a devida atenção ao público. "Nem sempre você está em um dia bom, às vezes está muito cansado e não pode dar a atenção que a pessoa merece", lamenta o guitarrista.
Ao lado do cantor Di, de Caco Grandino (baixo), Daniel Weksler (bateria) e Fi Ricardo (guitarra), o músico pretende construir uma carreira que não se baseia apenas em sucessos como Cedo ou Tarde, Razões e Emoções e Pela Última Vez. Entre as bandas nacionais, a maior referência de Gee é o veterano grupo Paralamas do Sucesso. "Certamente, queremos ser iguais a eles. Se conseguirmos chegar aos 20, 25 anos de carreira, será nossa maior realização".